07/08/2020 |
Esta semana fica marcada pelo ressurgimento da discussão à volta dos testes rápidos para a COVID19. Os testes baseados em RT-PCR com amostras nasofaríngeas são lentos e exigem logística e recursos. Alguns autores apontam ainda o facto deles detectarem RNA e que isso não nos informa sobre transmissibilidade daquele indivíduo. Os testes rápidos têm sido testados ao longo da pandemia e com resultados sempre desanimadores (demasiados falsos positivos) mas foram aprimorados e há autores que reclamam resultados equivalentes aos da RT-PCR em poucos minutos a baixo custo. Fica aqui um bom ponto da situação sobre estes testes publicado hoje mesmo na revista Science. Continuamos atentos aos efeitos a longo prazo da COVID19. A Lancet dá conta de potencial impacto estrutural a nível cerebral (significado clínico incerto) e apesar de que pouco ainda se sabe, parece claro que uma percentagem de doentes (estima-se 10-15%) pode manter sintomas após a fase aguda, particularmente fadiga e dispneia. O projecto COVID Symptom Study que uniu investigadores do King’s College de Londres a uma empresa tecnológica para criar uma aplicação de seguimento de doentes COVID19 revela 6 clusters ou tipos de doentes. Leia os detalhes aqui. |